3 erros na alimentação antes de uma prova desportiva

1º erro: Experimentar/testar alimentos novos em dia de prova.

Por se tratar de um momento de particular exigência é muito comum procurarmos alimentos que nos possam dar um “boost” no rendimento e acabamos por ingerir alimentos que normalmente não estamos habituados a ingerir e aos quais desconhecemos a tolerância podendo dessa forma obter o efeito inverso ao desejado. A nutrição também se treina :).

2º erro: Dar prioridade aos suplementos em vez dos alimentos

É comum e natural pensarmos em formas de aumentar o nosso rendimento antes de uma prova e por isso o recurso aos suplementos adquire especial interesse em detrimento dos alimentos. De facto, os géis, barras ou bebidas desportivas podem ser opções interessantes na hora da prova, no entanto, este tipo de produtos é muito diversificado e pode significar especial e desnecessário investimento e uma vez mais impactar negativamente o rendimento por nunca os termos utilizado previamente. Cubos de marmeladas, bebidas e barras caseiras podem ser opções semelhantes do ponto de vista nutricional e bastante mais viáveis quando se está a iniciar.

3º erro: Ingerir alimentos de elevada densidade energética

É também muito comum pensarmos em alimentos que nos forneçam muita energia antes de uma prova de forma a evitar a fadiga precoce e a garantir um bom rendimento durante o máximo de tempo possível. A utilização dos frutos gordos/oleatinosos (mais conhecidos por frutos secos – nozes, amêndoas, avelãs, etc) é muito comum em dias de prova por serem reconhecidamente alimentos bastante ricos do ponto de vista nutricional e do ponto de vista energético mas podem tornar-se “vilões” neste momento particular de grande exigência física por não serem de digestão facilitada (contêm gordura e fibra) e por não fornecerem de forma evidente o principal substrato energético do exercício físico (os hidratos de carbono).