Treino de força nas modalidades desportivas

O treino de força tem vindo a ter cada vez mais importância no âmbito da otimização da performance desportiva assim como na contribuição para a diminuição do risco de lesão e desequilíbrios musculares. Falar de força não é apenas falar da força máxima que um atleta consegue produzir. É importante esclarecer os diferentes tipos e as diferentes formas desta se produzir:

Força Máxima é a capacidade de produzir o valor mais elevado de força contra uma resistência inamovível, independentemente do tempo; Força Rápida é a capacidade de produzir o máximo valor de força num curto período de tempo; Força resistente é a capacidade de manter o valor de força durante um longo período de tempo; Força Reativa é a capacidade de produzir o máximo valor de força concêntrica após uma ação excêntrica.

Todos estes diferentes tipos de força estão dependentes da força máxima uma vez que quanto maior o seu valor maior a possibilidade de desenvolvimento de todas as outras.

Num levantamento olímpico, verificamos que é necessário produzir a máxima força numa única repetição. É um exemplo de uma modalidade em que a força máxima tem uma predominância total. Num jogador de futebol, dependendo da sua posição em campo, este precisa de ser rápido a acelerar, travar, mudar de direção. Precisa, portanto, de aplicar o seu máximo de força num curto período de tempo que não é suficiente para produzir a sua força máxima. Falamos assim, de força rápida. Por outro lado, na canoagem, devido ao ciclo contínuo de repetições durante um maior período, os atletas aplicam uma baixa percentagem da sua força máxima de forma que consigam realizar o movimento durante o tempo total de prova, sendo assim uma modalidade com uma predominância da força resistente.

Portanto, atletas de diferentes modalidades como o atletismo, a natação, o futebol, ténis, etc… beneficiam de um trabalho complementar de força, integrado na periodização e como forma de complemento ao treino.