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Queda nos Idosos

Estamos a falar de um problema de saúde pública. 32% da população com mais de 70 anos cai anualmente e desses, 10 a 25% pode desenvolver lesões graves decorrentes da queda. Arranjar soluções para este problema é uma das prioridades na área dos problemas de saúde de pessoas mais velhas já que é a principal causa para morte prematura da população.  

Não obstante isto, há a necessidade de revermos a forma como vemos os adultos mais velhos. Frequentemente a estes vemos imagens de fragilidade, vulnerabilidade e doenças. Há a necessidade de revermos a forma estereotipada de como vemos os idosos e isso também se faz não só dando exemplos de bom e ativo envelhecimento, mas contribuindo com estratégias para que os adultos envelheçam melhor e a atividade física é uma dessas formas.  

Também pela quarentena e pelo COVID muitas pessoas mais velhas viram os seus hábitos de vida alterar-se pela necessidade de se isolarem e, por isso, fizeram menos atividades que acabavam por desenvolver e/ou ajudar a manter as suas qualidades físicas e mentais. Naturalmente, à medida que envelhecemos, temos uma maior predisposição à perda de massa muscular e óssea e também de estabilidade de movimento e equilíbrio.  

Há sinais e informações que devem ser do conhecimento geral sobre o risco de queda: o principal é historial de queda no ano anterior em ambientes controlados como o domicílio onde não há obstáculos facilmente visíveis, marcha com dificuldade em levantar os pés do chão, dificuldades em levantar da cadeira com desequilíbrio antero-posterior, a sensação de “quebra de tensão” enquanto se levanta e serem pessoas polimedicadas. Estes sinais devem ser disseminados à própria população e também aos seus cuidadores.  

No botão abaixo, poderá consultar um plano de exercícios simples, de fácil execução, com pouco material e que procura trabalhar mobilidade, força e equilíbrio. É simplesmente indicativo e deve ser sempre ajustado à avaliação de risco de queda que deveria ser feita anualmente na população com mais de 70 anos.  

Outro tema que frequentemente é ignorado é a revisão dos auxiliares de marcha. Muitas pessoas mais velhas deslocam-se com canadiana ou andarilho e descuidam as borrachas responsáveis por aderir ao chão. Se não forem cuidadas, essa aderência pode estar comprometida e aumentar o risco de queda. 

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