Epicondilite Lateral ou Cotovelo de Tenista

A Epicondilite Lateral, comumente denominada por Cotovelo de Tenista, é caracterizada por uma dor lateral (externa) do cotovelo afectando 1,3% das pessoas em idades compreendidas entre os 30 e os 64 anos. 

Movimentos repetitivos e vigorosos

O surgimento está frequentemente associado ao membro superior dominante, que frequentemente está mais sujeito a ações de atividade repetitiva e vigorosa. Isto constitui um dos motivos para microtraumas e, consequentemente, surgimento de processos degenerativos, que se acredita ser a principal causa para o aparecimento da epicondilite.

Alguns estudos ainda relacionam o surgimento de epicondilite lateral com trabalhos e atividade de elevada destreza manual que impliquem desempenhar níveis de força altos e postura. 

Como pode ser tratada?

Uma larga maioria da população diagnosticada com epicondilite pode ser tratada de forma eficaz sem necessidade de recorrer a cirurgia por, geralmente, tratar-se de um processo que, com a devida orientação, recupera em 90% dos casos em menos de 1 ano.

As abordagens terapêuticas não cirúrgicas são várias, com opções para alívio da dor local e/ou irradiada e sintomas associados como rubor, falta de força para agarrar, segurar ou apanhar, e limitação funcional.

No entanto, há aquelas que surgem como mais eficazes, como o tratamento em Fisioterapia num plano terapêutico multidimensional. Deste fazem parte ferramentas como o exercício terapêutico, que pode ser gradualmente introduzido em fases iniciais da intervenção e complexificando mediante uma avaliação criteriosa e objetiva do paciente.

Como prevenir a Epicondilite Lateral

Uma vez que nos encontramos em circunstâncias excepcionais de trabalho, poderão surgir algumas queixas compatíveis com a epicondilite lateral.

Adeque o seu posto de trabalho de forma estar confortável no desempenho das funções. Comece pela regulação do monitor, apoios da secretária e acesso ao teclado e rato. Faça pausas com alguma regularidade e realize exercícios de mobilidade e alongamentos.

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Texto da autoria do Fisioterapeuta Pedro Carvalho.

Bibliografia:

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