Biofeedback e as suas potencialidades

De acordo com o Eurobarómetro para a Saúde e com informação sobre disfunções músculo-esqueléticas nos Estados Unidos, um terço da população mundial sofre de disfunções do foro músculo-esquelético nas quais se podem inserir: síndrome do ombro doloroso, dor cervical e/ou lombar, síndrome patelofemoral, dor crónica, entre outras.

Aquando da definição dos planos de recuperação em Fisioterapia, está à disposição do fisioterapeuta um conjunto de ferramentas como terapia manual, exercício clínico, educação, agentes eletrofísicos e ainda meios tecnológicos no qual se insere o Biofeedback.

Estudos efetuados permitiram avaliar que o recurso a este meio, reduziu em 50% o tempo de recuperação de casos de conflito subacromial e de instabilidade do ombro, mas também surge ser eficaz na redução da dor lombar.

Este equipamento mune-se da utilização de um tablet e de electrodos que permitirão ao fisioterapeuta, de forma genérica, avaliar e intervir na ordem e velocidade de ativação dos músculos em estudo, bem como a força, desde os primeiros momentos, mesmo em condições pós-cirúrgicas, como reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior do joelho, até à reintrodução do gesto técnico antes do regresso aos campos.

O Biofeedback comporta-se como um facilitador do movimento principalmente nas primeiras sessões uma vez que, de forma imediata e em tempo real, fornece indicações gráficas e visuais que, conjuntamente com os comandos do fisioterapeuta, auxiliarão a corrigir o movimento durante a tarefa e, consequentemente, atingir melhores resultados.

O aumento da motivação e da participação ativa do paciente que estão associadas à utilização do Biofeeback nas sessões de Fisioterapia poderão traduzir-se num maior sucesso das terapêuticas e na manutenção dos resultados.

Veja o potencial de utilização real do Biofeedback acedendo ao vídeo:

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